A UESPI QUER O “NOVO ENEM”?Notícia veiculada no site da UESPI (www.uespi.br/noticia.php?id=2652) demonstra o interesse da Reitoria em adotar o “Novo Enem” (Exame Nacional do Ensino Médio) como forma de ingresso de novos alunos. Precisamos garantir o mais amplo debate na UESPI e com toda a sociedade, pois a decisão sobre os rumos da Instituição deve ser coletiva!
Será o “fim do vestibular”?
O Enem significou apenas uma mudança no sistema de avaliação e não eliminou o funil de acesso à universidade pública. Ao longo da história, movimentos em defesa da educação lutam pelo fim do vestibular e defendem o direito a uma universidade pública, gratuita e de qualidade para todos. Decretos como o “Novo Enem” não prevêem soluções para o verdadeiro problema da educação pública: o baixíssimo investimento nas nossas escolas e universidades.
Depois da prova, “sobraram vagas”. Mas será que estão sobrando mesmo, com apenas 3% dos jovens brasileiros dentro das universidades? O Novo Enem é também injusto, pois aumenta ainda mais a concorrência que se torna nacional, privilegiando estudantes das regiões com melhores índices educacionais. Sem falar que, desestimula escolas a trabalharem, com qualidade, conteúdos regionais, relegando disciplinas como história, geografia e literatura do nosso Estado, já que elas "não caem na prova".
O que está em jogo não é simplesmente a forma de avaliação e ingresso, mas o projeto de universidade que queremos e os meios necessários para garanti-lo. A Uespi precisa discutir o Novo Enem sem perder de vista os graves problemas que já enfrentamos, desde a falta de materiais básicos (pincéis e papéis) a professores, salas, laboratórios, bandejão, residência universitária, biblioteca etc. Também conseqüência da falta de investimento adequado e de autonomia.
Assinam esta convocatória: Assembléia Nacional de Estudantes – Livre (ANEL), Associação dos Docentes da Uespi (ADCESP - ANDES/SN), Centro Acadêmico de História – Torquato Neto, Centro Acadêmico de História – Clovis Moura, Centro Acadêmico de Comunicação Social – Torquato Neto, Centro Acadêmico de Psicologia – FACIME, Centro Acadêmico de Medicina – FACIME.
Depois da prova, “sobraram vagas”. Mas será que estão sobrando mesmo, com apenas 3% dos jovens brasileiros dentro das universidades? O Novo Enem é também injusto, pois aumenta ainda mais a concorrência que se torna nacional, privilegiando estudantes das regiões com melhores índices educacionais. Sem falar que, desestimula escolas a trabalharem, com qualidade, conteúdos regionais, relegando disciplinas como história, geografia e literatura do nosso Estado, já que elas "não caem na prova".
O que está em jogo não é simplesmente a forma de avaliação e ingresso, mas o projeto de universidade que queremos e os meios necessários para garanti-lo. A Uespi precisa discutir o Novo Enem sem perder de vista os graves problemas que já enfrentamos, desde a falta de materiais básicos (pincéis e papéis) a professores, salas, laboratórios, bandejão, residência universitária, biblioteca etc. Também conseqüência da falta de investimento adequado e de autonomia.
PARTICIPE DO DEBATE SOBRE O “NOVO ENEM”! DIA 28 DE ABRIL às 16:00 h no AUDITÓRIO DO PIRAJÁ – CAMPUS TORQUATO NETO
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