sexta-feira, 5 de junho de 2009


A defesa dos interesses estudantis da UESPI sempre foi marcado por intensos problemas. Prova disso foi a retomada pelos estudantes do seu próprio DCE (o que pode parecer paradoxalmente hilário). Porém mais que constatar tais problemas se faz necessário entender a longa história que os envolvem. No blog Estudantes da UESPI está disponível um resumo da impressionante história que envolve o nosso DCE e que por às vezes estarmos tão absorvidos nas nossas rotinas não percebemos a sua real importância e poder. Vale aqui ressaltar a decisiva atuação do Coletivo MEU (Movimento Estudantil da UESPI) nessa conquista e no atual desenvolvimento da mobilização dos interesses estudantis da UESPI. Segue um trecho do texto que pode ser encontrada na íntegra no blog.

"O roubo da ATA"

"Sabendo que Telsírio e Júlio César não eram mais alunos da UESPI – legal e administrativamente falando – alguns estudantes inconformados já há algum tempo, decidiram reunir os demais em Assembléia Geral em abril de 2004, para eleger uma nova diretoria. No momento da lavratura da ata, em que os estudantes, com as chaves do DCE em mãos, iam abrir as portas da sede da entidade, um sujeito, contratado por membros da gestão vigorante, furtou a ata da assembléia como forma de tentar impedir a legalização da nova gestão.O ladrão foi interceptado por alunos na circunstância da fuga. Ele foi dominado e conduzido diante dos estudantes para que fosse indagado acerca do crime. A ata foi recuperada, mas por estar incompleta e rasurada pela ação do marginal, teve que ser desconsiderada. Foi realizada nova assembléia, registrada nova ata e dados os encaminhamentos legais para o cadastro da nova gestão.Paralelo a isso, Telsírio e Júlio César conseguiram liminar determinando seus retornos como estudantes e voltaram ilegalmente aos cargos no DCE, pois haviam sido destituídos anteriormente pela segunda Assembléia. Mesmo assim, o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Teresina – SETUT aceitou as razões de Telsírio e Júlio César, repassou para eles os códigos de barras para confecção das carteiras estudantis da UESPI, considerando-os diretores do DCE. Devido à pressão exercida pelos estudantes, eles mudaram a sede do DCE para fora da UESPI, se distanciando da universidade politicamente. Por conta disso, pouco tempo depois, o movimento enfraqueceu e eles se mantêm no poder do Diretório até hoje."

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